Há décadas atrás vivíamos na perspectiva da chegado do “futuro”. Sonhávamos com inventos tecnológicos que trariam comodidade e conforto, tornando a vida mais aprazível. Chegava (chega) a ser pueril tal maneira de encarrar o “processo histórico”, pois, nessa perspectiva ignoramos a construção gradual dos acontecimentos e as marcas da contemporaneidade que acompanha este processo – não se passa de uma época histórica à outra “virando páginas” de livros. Os processos são lentos, ou melhor dizendo, são sentidos, vividos e experimentados, o que talvez nos leva a fixar na memória um tempo que transcorre com vagar.
Nesta perspectiva o tempo foi passando… passou, passou e passou… No prisma de quem almeja o futuro, não é possível mensurar “quanto tempo passou”. Penso que depende um pouco do quanto – ou o quê – cada um esperava ver realizado (concretizado). Ou seja, se me coloco como exemplo, minha concepção foi totalmente ultrapassada. O que encaro hoje como como futuro – desenvolvimento tecnológicos, descobertas, criações, etc. -, superou em muito meus anseios de adolescentes (há 23 anos atrás). Imaginava eu – pretensiosamente – uma conversação telefônica onde as pessoas pudessem se ver; ou que eu pudesse ver meu programa de TV preferido num aparelho portátil. Hoje em dia o modelo mais simples de smartphone vem com essas funcionalidades. Quando mais em me informo sobre os avanços tecnológicos, mais eu me vejo surpreendido pela avalanche de criações.
A mais recente para mim – e me deixou boquiaberto – veio do universo da impressão 3D. Recentemente tomei conhecimento – recentemente para mim, pois, a matéria que visualizei veio ao público no ano passado (2017) –, que hoje em dia já existe a possibilidade de confeccionar uma roupa sob medida sem o auxílio do alfaiate. O quê???? Como assim? Isso mesmo. É só você se posicionar diante de uma tela – que cobre uma área de 60 x 1.70 – que um programa através de sensores toma as suas medidas. Diante desta mesma tela você também escolhe o modelo da vestimenta que deseja, bem como os detalhes, cor, etc. A partir de suas escolhas – efetivadas através de um toque (touch) – sua vestimenta segue para a impressão 3D e em poucos minutos você tem a sua disposição a peça de roupa solicitada. É mole isso??? Essa reportagem saiu no fantástico e foi publicada no dia 19/10/2017.
Nesta nesta matéria é apresentado outra possibilidade alcançada graças ao universo 3D: a impressão de adereços de beleza, bijuterias, etc. Ou seja, atualmente você pode confeccionar a sua roupa através da impressão 3D e também as suas bijuterias. Agora, falando sério. Quando a gente pensava sobre o futuro, alguém chegou a imaginar essa possibilidade? Roupas e bijuterias a sua disposição em menos de 30 minutos? Já que chegamos a este estado de coisas, vou deixar aqui uma dica. Sabendo que o universo da moda feminina é muito mais elaborado que o masculino. E que muitas vezes a escolha por um look se torna complexa diante de um guarda-roupa inteiro de possibilidades. Faça o seguinte. Em vez de vestir um look antigo, crie um novo. Garanto que o tempo que irá gastar procurando combinar as peças e os adereços será bem maior, do que criar um look totalmente novo e original – em menos de 30 minutos – utilizando-se dos serviços de impressão 3D ( garanto que os maridos, namorados, etc., irão amar essa ideia… kk).
Bis bald.
Weber Suhett.