
Há alguns anos atrás – creio que em 2015 – estive num evento realizado no prédio
da FIESP – localizado na Av. Paulista – que tinha como objetivo formar uma comissão de
estudos para se discutir a viabilidade – e o retorno financeiro – de investimentos de
pesquisa na área da ECO ECONOMIA. O público-alvo deste evento era constituído por
pesquisadores de diversas áreas – um grande número de professores universitários – e
pessoas do mundo empresarial/financeiro – não me perguntem o que eu estava fazendo
lá…kk
Neste evento tive contato com uma série de conhecimentos que até então fugiam
ao meu alcance – como por exemplo, a temática principal do evento: economia.
Entre os assuntos abordadas por meio de curtas exposições, uma – entre outras –
me chamou especial atenção. Realizada por um professor de física do ITA sua exposição
enfocava os avanços tecnológicos e a alteração que tais descobertas ocasionavam no
modus vivendi da população em geral. Entre algumas “revelações” tal professor comentou
– em poucas palavras – o quanto os estudos e experimentos na área da nanotecnologia
havia avançado com perspectivas incríveis (esta é a melhor palavra que encontro para
descrever o que ouvi) para um futuro próximo.
E realmente este professor estava certo. Acreditei em suas palavras não somente
por sua fala ser imbuída de autoridade – ele era um gabaritado professor do ITA – mas
porque logo passei a ter contato com algumas das então “possibilidades” por ele
enunciadas.
E por que me recordo de todo este ocorrido? Nesta semana tive contato com uma
reportagem publicada no início do ano que versa exatamente sobre esta temática. Refere-
se a a uma matéria que veio ao ar no Jornal EPTV 1ª edição, no dia 07 de janeiro de
2018, e foi divulgada também pelo site G1. Que matéria é esta? Ela vem com o seguinte
título: “USP usa equipamento com nanotecnologia e impressão 3D para ampliar
estudos sobre biodiversidade”.
Então, a USP de Ribeirão Preto adquiriu uma máquina de impressão 3D
(desenvolvida na Alemanha) que reproduz imagens de insetos – a partir de amostras –
realizando um processo de nano e micro tomografia computadorizada. Ou seja, por
exemplo, um fóssil ou um pequeno inseto que faz parte do acervo de um instituto de
pesquisa já pode ser analisado através de uma micro tomografia computadorizada. Este
equipamento permite o estudo de insetos de até meio milímetro, e uma de suas principais
vantagens refere-se a possibilidade de impressão 3D da amostra em estudo, ocasionando
a preservação da amostra original – sem contar com a possibilidade de multiplicação “das
amostras” por meio de uma impressão em série.
Este equipamento de impressão 3D além de contribuir com o desenvolvimento de
estudos na área das ciências biológicas, impulsiona um setor do mercado financeiro, o
setor educacional, uma vez que o acesso a tais protótipos favorece o processo de
aprendizagem beneficiando docentes e alunos. E ai, o que vem mais deste universo de
impressão 3D?
Bis bald.
Weber Suhett.