
Diversas vezes comentamos aqui no blog o quanto impressiona as possibilidades
que emergem do “universo” da impressão 3D. Basta uma rápida “googada” na internet
para se deparar – quase sempre – com novas possibilidades de materialização
possibilitadas, graças a criação das técnicas de impressão. Penso eu, que tal densidade
de “novidades” reside ancorado no princípio de elaboração (criação) artística propiciado
pela impressão 3D, ou seja, tudo (ou quase tudo) que é possível mensurar por meio das
tecnologias dos programas de impressão, pode ser materializado. Neste sentido, a
imaginação trabalha como forte aliada daqueles que produzem tecnologias para a
impressão 3D.
Tomando na prática este princípio da “imaginação criativa”, Cody Wilson – cidadão
americano – transladou para a realidade um grade desejo que possuía: utilizar as técnicas
de impressão 3D para a fabricação de armas. E deu certo. Seu projeto se materializou no
ano de 2013, porém, não “prosperou” na época por um embarco processual do Governo
Norte Americano – o embate processual está rolando até hoje sem perspectivas de uma
rápida resolução.
Não cabe a nós neste breve percurso de leitura debater os prós e contras da
questão processual encaminhada por Cody Wilson. O que nos move traçar algumas
linhas de reflexão refere-se ao potencial de criação inaugurado pela “era” da impressão
3D.
Amigos, já pararam para pensar – se não pararam… parem agora e pensem – o
quanto as possibilidades de impressão de armas pode reconfigurar relações sociais,
políticas e econômicas a nível mundial???
Penso ser bacana “flertar” com essas ideias. Estamos vivenciando acontecimentos
até então nunca vistos. Materializar uma ideia com tanta “facilidade”, eficiência e baixo
custo, revoluciona o mundo da “criação” – bem como o empresarial de pequeno e médio
porte – nos despertando para uma “fuga” do monopólico industrial. Ou seja, quem investi
no universo da impressão 3D cria novas possibilidades de negócios sem precisar seguir
os ditames das grandes marcas e empresas. Tanto a “multiplicação” de esteriótipos
prestigiados no mercado (produtos) como a elaboração de novas peças (artefatos) se
materializam nesta nova configuração de mercado possibilitado pela impressão 3D.
Entramos numa viagem sem volta… a era da impressão 3D. Na “platéia” ou no
“palco” estamos vivenciando esta história, cabe somente pensar onde exatamente
queremos estar.
Bis bald.
Weber Suhett.